segunda-feira, 27 de junho de 2011

O conto sem ponto da corda amiga

Corda minha que enlaça a vida e
      sufoca a alma
Corda minha que enlaça a alma e
      sufoca a vida

Corda, querida corda, venha para me despertar
Acordar de um sonho de morto-vivo
Para encontrar e verdade com suas mãozinhas delicadas em volta do meu pescoço
Visitar a vida para deixar de sonhar

Corda minha,
Querida minha.
Corda querida,
Minha, minha.

Há de me tirar da desilusão da vida
Faze-me repousar a cabeça em teu colo,
Porque me vejo cansado dessa fadiga

Corda próspera
      dos campos de morango
      que os desperta dos lírios do campo
Entoa, corda, entoa tua sublime canção
      para esses soldados cansados de coração

Canta para mim corda, um conto tu tens que me cantar, quero adormecer contigo, então conta para mim: “Era uma vez Mardhem...”