Era um mazelado
A jogar o ventre fora
Regava, o mendigo
Esperava uma flora...
Tinha uma xícara de café em mãos
Virava, remexia e não bebia
Derramado, o líquido, queimara-lhe os olhos
A xícara então caiu da varanda...
Tinha os olhos fundos e miúdos
Um claro vagabundo
A procurar relento em meio a pescoços.
Caía...
Caía...
Adeus, xícara
Porcelana espatifada.
Desculpe se fez pouco sentido pra mim. Um dia ainda te desvendo, moleque.
ResponderExcluirÉ subjetivo... E ainda para uma pessoa específica... Queria ver alguém decifrar, fora ela, porque, né?
ResponderExcluirVamos lá, ser estéreo cujo trocas esmolas por rosas.
ResponderExcluirE que a única aptidão é apreciar o cheiro do café nas narinas, por medo, receio de beber do líquido. Não é de ser estranho que a xícara queime as mãos, estranho é que possa cegar essas lágrimas.
Olhos de soluços
Peregrino
Pernas donde encontras abrigo.
"Caía...
Caía...
Adeus, xícara
Porcelana espatifada."
Adeus, cacos talháveis.
e se dissesse que faz sentido para mim?
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