Angústia, depressão, crise existencial, ciúmes, desconfiança, sorrisos, olhos, vícios, feedback negativo, melancolia, insegurança, essa é a geração da putrefação na adolescência.
Após uma fase de sonhos, realizações, alguns otimismos e outros conformismos do capitalismo em busca de dinheiro, nós passamos a reviver o pessimismo coletivo na adolescência, onde presenciamos adolescentes mergulhados em suas poltronas, assistindo às suas TV's entrando em um mundo que não é seu, fingindo viver uma vida que não é sua e sorrindo, porque isso é o mais importante, comendo exageradamente, como modo de compensar sua infelicidade consciente, e dando belas risadas com qualquer programa de comédia ultrapassada que a mídia nos impõe o, com certeza não morto, The American Way Of Life.
Completamente descrentes na sociedade e em si mesmos, optam por ficarem estagnados a observar a podridão do mundo e se nutrir dela, uma espécie de anti-herói se comparado com as vigorosas gerações anteriores.
São uns desmotivados, sem planos, sem ideias e, se a tua ideia de vida for algo serelepe e risonho, são mortos, não no teor filosófico, pois não são saprófagos, são os devorados, defuntos e estão bem com isso.
Levar uma vidinha mais ou menos, ter um emprego mais ou menos, uma mulher mais ou menos e o bucolismo anexado com a amargura a cada nova vontadinha que surgir de outra mulher, de liberdade, de um amor de verdade, de poder fechar os olhos e sorri. Enfim, levar uma vidinha... E tudo bem.
E só se tocar de tudo isso, quando aquele típico professor de história que viveu uma ditadura e lutou contra os votos indiretos, diz que essa geração é a de jovens mais acomodados e extasiados que se ouviu falar em todos os tempos.
ResponderExcluirAh, vamos sentar e deixar que, o que tiver que ser, será. Levantar pra quê, lutar pelos direitos por quê, lutar pelos objetivos por qual razão, afinal...
Exigir meus direitos pra quê? Levar porrada? Tô fora.
ResponderExcluirViu? :)
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