sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Morte

A pérfida tragédia última
Corrói a vastidão do ser
Corrompe seriamente a lástima
Atrai o aclamado anoitecer

O epitáfio me espera
A tumba, uma pantera
Guardiã do primeiro verme
Que penetrará a suja pele

Divino és tu
Espírito azul
Incandescente ao luar
Com gula, irei provar

Emético penar
Queimação do esôfago
Faz-me escarrar
Aqueles tantos corpos, misturados a óleos.

2 comentários:

  1. Quem sabe eu esteja entre os corpos.
    Talvez você me encontre, pra gente falar sobre TBBT.

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  2. Um defunto a confessar para o outro levezas que não se pode dizer...

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