sexta-feira, 18 de junho de 2010

Hÿz: 1ª canção de amor


No decorrer da semana... Meus sorrisos se tornaram lascivos. O meu falso “amor” nocivo, tornou-se inofensivo.

A dor foi dissipando e a minha abstinência se acabando. Aquela coisa doentia mudou para algo gentil. O meu desejo por ti foi ao funeral ser enterrado junto às lágrimas de um amor carnal.

No decorrer da semana... Percebi subitamente o egoísmo desumano que lhe aplique, enganando a mim e a ti minuciosamente por querer tanto ter algo para amar, porque isso me faz fantasticamente respirar.

Sinto-lhe dizer que eu menti, mas algo de ti sobreviveu em mim, mas o exagero que ficou deveras te enganou e eu tive que levar adiante o meu “amor” pérfido e delirante.

Estou bem, estou bem, e não importa mais ninguém a não ser a sua triste imagem partindo naquele trem.

Não, não vá embora, meu egoísmo não me deixa ficar sozinho agora, não se preocupe vai passar e a sua passagem eu irei entregar. Prezarei pelo seu suspiro e me fortalecerá o umbigo a sua firme e intensa presença austera.

A minha alma ficou vazia, vazia de lágrimas, pois é o que a sacia, mas sinto uma paixão que ficará calada, algo que eu possa viver sem, porém me traria um bem infindável.

Pintei os sábados de preto como a cor de seus cabelos! No decorrer da semana o desencanto virou meu pranto, porém meus prazeres mudaram sem me consultar, mas não mentirei: você é a única que alimenta o meu egoísmo e destrói o que eu achava indestrutível: o meu orgulho e tudo isso me faz transpirar e me enlouquece perdidamente a ponto de mentir, cuidar, destruir e gostar de maneiras excêntricas por você.

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